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Foi em meados da década de 1920, mais especificamente em 1927, que o povoado de Lajeado foi fundado. Os primeiros fazendeiros e colonizadores chegaram ao território onde hoje se localiza Abatiá em 1929, trazendo suas famílias. Nomes como João Carvalho, Antonio Maria, Cândido Coelho, Manoel José Pereira, João Vicente e João Ramalheiro trouxeram suas famílias para uma área que era habitada pelos índios Caingangues.
Vale ressaltar que a possibilidade de cultivar café na região atraiu tais famílias para o atual território de Abatiá, nas décadas de 1920, 1930 e 1940.
Depois passou a se chamar Carvalhópolis, em homenagem à família Carvalho e seu líder João Carvalho, considerada a fundadora da localidade.
No ano de 1938 os frades Capuchinhos de Santo Antonio da Platina responsáveis pela vila de Lajeado, iniciaram a importante construção de uma igreja de madeira, pertencente à Igreja Católica Apostólica Romana, no centro da então Carvalhópolis, encerrada em 1940.
Em 1939, o Patrimônio de Carvalhópolis foi elevado à categoria de Distrito Administrativo, com território pertencente ao município de Santo Antônio da Platina, mas seu nome foi novamente alterado para Lajeado.
O Decreto-Lei Estadual N°. 199, do dia 30 de dezembro de 1943, assinado pelo Interventor Federal Manoel Ribas, permitiu que tal distrito fosse chamado de Abatiá.
Já em 1947, pela Lei Estadual N°. 2, de 10 de outubro de 1947, sancionada pelo governador Moysés Lupion de Tróia, foi criado o município de Abatiá, com área territorial que pertencia ao município de Santo Antônio da Platina.
No ano de 1954 foi criada a Paróquia de Nossa Senhora de Aparecida, desmembrada de Ribeirão do Pinhal. Posteriormente, em março de 1958, a paróquia passou aos cuidados do Revmo. Padre Elói Morawietz, importante figura histórica e religiosa para a História do município de Abatiá.